O que te impede de falar inglês?

Você já estudou Inglês e teve dificuldades para atingir a fluência? Você sente que alguma coisa importante está te limitando, mas você está confuso sobre o que é? Hoje vamos falar sobre desculpas, atitudes e obstáculos que impedem as pessoas de aprender o inglês. Mesmo que  você seja um aprendiz principiante, intermediário ou avançado, isto é uma boa oportunidade para verificar você e o seu processo e a compreender como você pode aprender melhor. Read this article in English.     “NÃO SOU BOM COM IDIOMAS” É verdade que algumas pessoas são melhores para aprender os idiomas que outras, algumas pessoas têm mais facilidade, mas você tem que aceitar que algumas pessoas, com ou sem facilidade, só têm  mais vontade de aprender. Nesse sentido, o melhor presente/ facilidade (em inglês presente e facilidade é a mesma palavra) que você pode ter para aprender é UMA GRANDE VONTADE. Há não ser que você tenha deficiências sérias de aprendizagem,  confie em mim quando eu falo que você é completamente capaz de aprender Inglês. Talvez exija uma abordagem diferente da que você está acostumada, mais tempo e paciência, melhores estratégias e hábitos de estudo, mas não ter  facilidade para aprender não é uma boa desculpa. A grande maioria das pessoas (não nativos) que já atingiram a fluência em Inglês não tem facilidade. Elas aprenderam por meio do esforço duro e persistente, evitando desculpas e superando obstáculos que todo mundo encontra no caminho.     “TENHO MUITA VERGONHA DE FALAR“ Se você não usá-lo, vai perdê-lo (um ditado em inglês—If you don’t use it, you lose it). Toda a vergonha ou preguiça que te impede de falar vai resultar no esquecimento de tudo o que você já aprendeu até esse ponto no processo. Esse é um grande problema com muitos cursos de Inglês (eles não criam oportunidades suficientes para falar em situações autênticas). Se você não usa as coisas básicas que você aprendeu,  nenhuma quantidade de gramática avançada vai recuperar o que você estudou superficialmente e já esqueceu por falta de uso. Além disso, não falar contribui para o bloqueio psicológico do seu processo como um todo.  Então, quais são os meus conselhos? Abra a sua boca! Na sala e aula, sozinho no chuveiro, com amigos que falam algo, ou até com estrangeiros na vida real ou até no Skype.  Só pare de ficar com vergonha e ABRA A SUA BOCA!      “OS ADULTOS NÃO APRENDEM OS IDIOMAS MUITO BEM” Enquanto adultos não têm a mesma facilidade do que  as crianças para aprender um segundo idioma, muitos de nós não nos damos crédito suficiente. Existe um monte de vantagens de ser um aprendiz adulto, incluindo o fato que sabemos com aprendemos melhor, sabemos o que queremos e podemos planejar nosso processo. É verdade que a grande maioria dos adultos que aprendem outros idiomas nunca perderá totalmente o sotaque, mas você pode suavizá-lo com métodos inteligentes e se você esta comunicando bem, qual é o problema em ter um sotaque? É o que somos, de onde viemos e uma parte importante da nossa identidade. O mundo está cheio de pessoas que atingiram a fluência em Inglês (não nativos), que comunicam de uma bela forma.      “ESTOU SEM TEMPO” Você não tem que se matricular em um curso de Inglês, ou pagar muito dinheiro, nem precisa muitas horas de tempo livre todo dia. Entrando e estudando no curso certo pode te ajudar muito e te dar mais estrutura, mas se você não tem tempo, pode usar a sua imaginação e aprender com a tecnologia que existe e é mais conveniente. Lifestyle English (Inglês como Estilo de Vida) é um lugar excelente para se começar e existem muitos podcasts de graça que você pode baixar para aprender no seu carro (ou no ônibus), além de blogs, vídeos do youtube e um monte de outros recursos de graça. Se você procurar com afinco,  você vai achar muitos recursos que vão te ajudar a aprender Inglês sem pagar nada.     “PRECISO IR A UM PAÍS AONDE FALAM INGLÊS ” Você simplesmente não precisa viajar ao outro lado do oceano para ter contato com o idioma. Existem pessoas que falam Inglês em qualquer lugar e quando você chegar ao estágio do seu processo quando a imersão seria um empurrão grande, existem várias opções. Você provavelmente pode achar estrangeiros na sua cidade. Só em Belo Horizonte, conheço três comunidades internacionais: Real Life English, Minas International e Couch Surfing. Além disso, você pode criar e aprender com uma fonte constante de Inglês com podcasts, radio online, programas de TV, filmes, e música.     FALTA DE PROPÓSITO Muitas pessoas não possuem um “PORQUE“ muito forte para aprender inglês. Mesmo que “Tenho que aprender para meu trabalho“ seja a verdade, se essa é a primeira coisa que surge na sua mente quando você pensa sobre os motivos, vai ser um processo longo, duro e doloroso. Isso te direciona a uma falta de amor pelo que você faz e a uma abordagem mecânica. Pessoas que pensam assim normalmente não curtem o processo de aprender Inglês. Ficam entediados e cansados facilmente e com freqüência não se dedicam muito. Qual é a solução? Procure no seu íntimo por um propósito mais profundo e cultive-o. Realmente olhe para você mesmo e porque você está aprendendo e use-o como fonte de inspiração. Leia/ Assista a uma história inspiradora sobre propósito e perseverança aplicada aos idiomas.     FALTA DE RESPONSABILIDADE. Muitas pessoas querem pagar outra pessoa ou programa, para aprender Inglês por eles, ou adquirir o idioma como se fosse um chip no cérebro. Essas pessoas não compreendem que para aprender um idioma, eles devem se responsabilizar pelos seus próprios processos e parar de colocar essa responsabilidade sobre seus professores, cursos, ou as circunstâncias da vida. É claro que a escola e/ou o professor tem uma responsabilidade a cumprir também, mas realmente acredito que o professor é, sobretudo, um facilitador, que o professor só pode mostrar ao aluno a porta. O aluno tem que entrar pela porta por meio da própria

Quer trabalhar no Exterior?

ONU promove seminários para atrair pessoas para trabalhar no exterior O candidato deve falar pelo menos dois idiomas, ter experiência no exterior, interesse em conhecer o mundo e uma visão multicultural Há vagas para profissionais recém-formados e também para aqueles com mais experiência em várias áreas – estatística, engenharia, matemática, aviação e ciência política, por exemplo (Foto: Reprodução/ONU)Há vagas para profissionais recém-formados e também para aqueles com mais experiência em várias áreas – estatística, engenharia, matemática, aviação e ciência política, por exemplo (Foto: Reprodução/ONU) Trabalhar em missões de paz e em defesa dos direitos humanos nos mais diferentes países, representando 193 nações e com as garantias dos benefícios assegurados pela Organização das Nações Unidas (ONU), pode ser a oportunidade para quem planeja construir uma carreira no exterior. No que depender do governo brasileiro, a ideia é ampliar o quadro na ONU que atualmente, sem considerar as agências que integram a organização, são de cerca de 200 pessoas. Os interessados podem se adiantar, observando as vagas abertas na ONU. Há vagas para profissionais recém-formados e também para aqueles com mais experiência em várias áreas – estatística, engenharia, matemática, aviação e ciência política, por exemplo. De 13 a 17 de maio, a ONU promoverá em Brasília, Salvador e Porto Alegre (Rio Grande do Sul) seminários sobre as atividades na organização. Os salários variam de acordo com os cargos. Os diplomatas, que estão na organização dos seminários, dizem que há um perfil de candidatos às vagas. Segundo eles, o candidato deve falar pelo menos dois idiomas – inglês e mais um; ter experiência no exterior – em estudos ou atividades profissionais -; interesse em conhecer o mundo e uma visão multicultural. Criada há 68 anos, a ONU é uma organização internacional que reúne várias agências cujo objetivo principal é a cooperação em vários setores – direito e segurança internacionais, desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e a implementação da paz mundial. O órgão foi criado, em 1945, depois da 2ª Guerra Mundial em substituição da Liga das Nações. As Nações Unidas surgiram com a meta de permitir o diálogo. O órgão engloba representantes de 193 países, mas nem todas as nações participam das diversas agências que integram a ONU. A Assembleia Geral, cuja sede fica em Nova York (Estados Unidos) é o principal órgão deliberativo. Há, ainda, o Conselho de Segurança que se destina a definir medidas sobre paz e segurança. Existem também várias agências vinculadas à ONU, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (cuja sigla é FAO). A organização é financiada por contribuições voluntárias dos países. Há seis idiomas oficiais: árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol.