Substantivo e Preposição
– Substantivo + preposição + …ing: What are the chances of finding a taxi? (Quais são as chances de achar um táxi?) What is the advantage of paying now? (Qual a vantagem de pagar agora?) He has difficulty in talking to the public. (Ele tem dificuldade em falar em público.) He is in doubt about buying another car. (Ele está em dúvida com relação a comprar um outro carro.) I like the idea of moving here. (Gosto da idéia de mudar daqui.) There’s no interest in writing letters. (Não há interesse em escrever cartas.) This is a simple method of finding solutions. (Este é um método simples de encontrar soluções.) There are good reasons for eating a lot of fruit. (Existem boas razões para comer muita fruta.) There’s a risk of digging too deep. (Há um risco em cavar muito fundo.)
Contrastes entre Inglês e Português
Contrastes entre Inglês e Português 1. Formulação de idéias interrogativas e negativas: (erro comum apenas no início do aprendizado) A primeira grande dificuldade que o brasileiro, falante nativo de português, iniciando seu aprendizado em inglês enfrenta, é normalmente a estruturação de frases interrogativas e negativas. Frases interrogativas em português são diferenciadas apenas pela entonação, não exigem alteração da estrutura da frase. No inglês, além da entonação, temos, no caso dos Be Phrases (frases com o verbo to be ou com qualquer outro verbo auxiliar ou modal), a inversão de posição entre sujeito e verbo: He’s a student. – Ele é estudante. Is he a student? – Ele é estudante? I can speak English. – Eu sei falar inglês. Can you speak English? – Você sabe falar inglês? E no caso de Do Phrases, frases em que não há verbo auxiliar, surge a necessidade de uso de verbo auxiliar DO para formular perguntas ou frases negativas: He speaks English – Ele fala inglês. Does he speak English? – Ele fala inglês? He doesn’t speak French. – Ele não fala francês. Além de contrastarem profundamente em relação ao português, esses dois tipos de estruturas contrastam entre si. O contraste entre Be Phrases e Do Phrases aparece nos modos interrogativo e negativo. Be Phrases fazem a inversão de posição entre sujeito e verbo para formação de frases interrogativas ou negativas, não precisando de verbo auxiliar, enquanto que Do Phrases precisam do verbo auxiliar DO. Isto representa uma dupla e acentuada dificuldade para os falantes nativos de português, no qual praticamente não existem verbos auxiliares e a formação de frases não é afetada pelos modos (afirmativo, negativo e interrogativo). O modo interrogativo em português, como vimos no exemplo acima, consiste apenas em uma diferente entonação, enquanto que em inglês exige uma significativa alteração na estrutura da frase, além da entonação. A dificuldade não é de entender, mas sim de assimilar e automatizar. Quem fala português como língua materna não está acostumado a estruturar seu pensamento dentro destas normas e precisará praticar exaustivamente para conseguir "internalizar" essas estruturas. Veja aqui uma tabela com as estruturas básicas do inglês. ——————————————————————————– 2. The subtle presence of the verb TO BE – Presença/ausência do verbo TO BE (erro comum em nível iniciante) Do ponto de vista fonético, em frases afirmativas, a presença ou não do verbo TO BE é quase imperceptível aos ouvidos do aluno principiante que está acostumado com a clara sinalização fonética da presença de qualquer verbo em português. Obviamente, a função gramatical de um verbo numa frase é preponderante. Portanto, se faltar onde deveria estar, ou se ocorrer quando não deveria, o erro é grosseiro. Observe os seguintes exemplos: I lost. I’m lost. Eu perdi. Estou perdido. It hardly works. It’s hard work. Isto dificilmente funciona. Isto é trabalho duro. They like children. They’re like children. Eles gostam de crianças. Eles são como crianças. It looks like it’s going to rain. Parece que vai chover. O aluno com este tipo de dificuldade deve treinar o ouvido e a pronúncia, até acostumar-se a perceber a grande diferença funcional deste pequeno detalhe fonético. ——————————————————————————– 3. Subjectless sentences – Frases sem sujeito: (erro comum até níveis avançados) Em português freqüentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado, inexistente, são figuras gramaticais que no português explicam a ausência do sujeito. Isto no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase em inglês normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o pronome IT deve ser usado. Além da questão da presença obrigatória do sujeito, temos um problema com relação a seu posicionamento. Em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase. Em inglês ele deve estar de preferência no início da frase. Observe os seguintes exemplos: Tive um problema. – I had a problem. Está chovendo. – It’s raining. Fez-se o possível. – We (they) did the best. Quebraram uma janela. – Somebody broke a window. Ontem caiu um avião. – An airplane crashed yesterday. Esses dias apareceu lá na companhia um vendedor. – A salesman came to the office the other day. Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do sujeito. ——————————————————————————– 4. There TO BE = ter (existência): (erro comum até níveis intermediários) Em português o verbo TER tem pelo menos dois significados importantes: posse e existência. Exemplos: Eu tenho um carro. = Eu possuo um carro. – I have a car. Tem (há) um livro sobre a mesa. = Existe um livro sobre a mesa. – There’s a book on the table. Sempre que o verbo TER significar existência (haver), a frase não terá sujeito; e isto ocorre com muita freqüência em português. Em inglês, esta estrutura corresponderá sempre ao There TO BE. Observe os seguintes exemplos: Não tem (há) problema. – There’s no problem. Tem (há) muita gente. – There are many people. Não tem (há) ninguém que fala inglês aqui? – Isn’t there anybody that speaks English here? Teve (houve) uma festa ontem de noite. – There was a party last night. Vai ter (haverá) outra festa semana que vem? – Is there going to be another party next week? ——————————————————————————– 5. No TO after modals: (erro comum até níveis intermediários) Os verbos modais (auxiliary modals) em inglês (can, may, might, should, shall, must), são verbos que nunca ocorrem isoladamente; ocorrem apenas na presença de outro verbo. Ao contrário dos demais verbos, entretanto, os modais ligam-se ao verbo principal diretamente, isto é, sem a partícula TO. Observe os seguintes exemplos: He can speak English. – Ele sabe falar inglês. He likes to speak English. – Ele gosta de falar inglês. Can I smoke here? – Posso fumar aqui? Do you want to smoke? – Você quer fumar? O aluno principiante deve cuidar especialmente com o verbo CAN, que é usado com muita freqüência. Uma forma
Infinitivo e Gerúndio
Infinitivo e Gerúndio O infinitivo é a forma original do verbo tal qual se encontra num dicionário. Pode aparecer na frase com ou sem o “to”. O gerúndio é o verbo com a terminação –ing. O infinitivo com “to” é de uso mais amplo aparecendo após a grande maioria dos verbos, adjetivos, advérbios, nomes, pronomes, etc: I expect to be there. This car is hard to park. She knows where to find the keys. Também pode indicar propósito, finalidade: They went there to buy something = They went there in order to buy something. Use o infinitivo sem o “to”: 1. após modal verbs (can, could, must, etc.) 2. após os auxiliares do-does-did-will-would 3. após had better, would rather, rather than 4. após as preposições but e except: She did nothing but complain. 5. após os verbos make e let: You make me feel brand new. Let me help you! O gerúndio é usado como substantivo nas funções de sujeito, objeto indireto ou objeto indireto (após preposição use sempre o gerúndio): 1. Swimming is his favourite sport. 2. He likes swimming. 3. They were prevented from swimming. É usado também após os verbos go e come indicando atividade física, e na expressão go shopping: We’re going riding this afternoon. When are you going shopping? As soon as we get our salary. Sempre use o gerúndio após os verbos abaixo: Admit Understand Avoid Excuse Appreciate Finish Consider Keep Delay Mention Fancy Mind Deny Miss Detest Practice Dislike Resist Enjoy Risk Escape Quit Da mesma forma com os verbos de percepção: Feel See Observe Notice Hear Watch Atente para o uso das seguintes expressões abaixo. Algumas vêm acompanhadas de infinitivo (com ou sem o “to”), outras de gerúndio: 1. Had better (’d better): é melhor, seria melhor – sem o “to” (expressa conselho) You’d better tell me the truth. Had she better try again? You’d better not leave late. 2. Would rather (’d rather): preferir We’d rather stay home. Would you rather watch tv? I’d rather not see her now. 3. Used to: costumava; indica ação habitual no passado: I used to love you. Did he use to play tennis as a child? They didn’t use to go to the movies. 4. Be used to/Be accustomed to/ get used to: estar acostumado a – são sempre seguidas de gerúndio porque o “to”, no caso, é preposição: We’re used to getting up late. 5. Can’t help: não poder deixar de – sempre seguida de gerúndio: I can’t help falling in love. 6. To be worth/worthwhile: valer a pena It was worth listening to him.